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terça-feira, 23 de abril de 2013

Maio, Junho e Julho devem ter chuvas abaixo do normal

A quadra chuvosa no Ceará está chegando ao seu último mês (maio) e, parcialmente, as chuvas estão 60% abaixo da normal, segundo dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Pelo que indicam os especialistas, a estiagem deve seguir pelos próximos meses em todo o Nordeste. 

No dia 18 de abril, após nova reunião mensal de avaliação climática para a Região, desta vez realizada em Maceió/AL, meteorologistas mantiveram a previsão de maior probabilidade de chuvas abaixo da normal. Além do mês de maio, o novo prognóstico também abrange os meses da pós-estação chuvosa no Estado, junho e julho. 

A reunião contou com técnicos do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE), da Funceme e dos núcleos de meteorologia dos estados no Nordeste. Eles analisaram as condições atmosféricas e oceânicas e apontaram, para o Ceará, probabilidade de 45% para as precipitações ficarem abaixo da normal, 40% para chuvas em torno da normal e 15% de chances de chover uma quantidade acima da normal no período.

“Estamos numa situação de estiagem e, infelizmente, as previsões são de manutenção desse quadro. Acompanhando a evolução das temperaturas de superfície do Oceano Atlântico tropical, percebemos que as condições permanecem desfavoráveis às precipitações. Da forma que o oceano se encontra, com a parte norte mais aquecida, a Zona de Convergência Intertropical, que é o principal sistema indutor de chuvas no Ceará, está posicionada distante do Estado. Assim, não temos chuvas regulares”, explica Meiry Sakamoto, gerente do Núcleo de Meteorologia da Funceme. Ela ressalta que a irregularidade temporal e espacial das chuvas é uma característica dos anos com precipitações abaixo da normal.

Assim como aconteceu nas reuniões de janeiro, fevereiro e março, no encontro de Maceió também foi considerado o modelo atmosférico global gerado pela Funceme, único núcleo estadual do Brasil a fornecer esse tipo de informação em escala mundial. O novo produto da instituição foi analisado junto aos modelos do INMET e CPTEC/INPE.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Funceme.

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