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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

INPE desenvolve tecnologias para saúde pública

O programa Espaço e Sociedade, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), apresentará tecnologias para a área de Saúde Pública em dois eventos internacionais programados para o mês de outubro.

O INPE é um dos organizadores do 1st Symposium on Big Data and Public Health - BDPH 2013, que será realizado nos dias 24 e 25 de outubro na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. Modelos matemáticos, estatísticos e computacionais ajudam a compreender a epidemiologia de várias doenças ao integrar dados sobre localização geográfica e variáveis climáticas e ambientais que interferem nas questões de saúde pública. Durante o evento, serão apresentadas tecnologias derivadas do programa espacial para essa área, como sistemas de informações geográficas que usam dados e imagens de satélites.

Já na conferência Grand Challenges in Global Health - GCGH 2013, que acontece de 28 a 30 de outubro, também na cidade do Rio de Janeiro, o programa do INPE será responsável pela sessão especial Epidemiologic support system for surveillance of dengue and other transmissible diseases. A palestra, ministrada por Antonio Miguel Vieira Monteiro (INPE) e Leda Regis (Fiocruz), faz parte da sessão Modeling and Surveillance e está programada para o dia 30 de outubro.

Organizado pelo Ministério da Saúde do Brasil e pela Fundação Bill & Melinda Gates, o GCGH 2013 pretende fomentar a colaboração científica entre pesquisadores e grupos de várias partes do mundo, para viabilizar tecnologias de impacto na área de saúde e, também, na agricultura.

Espaço e Sociedade

O INPE mantém o programa Espaço e Sociedade para desenvolver ferramentas de análise espacial para diversos setores, da gestão urbana ao monitoramento ambiental, tendo a saúde pública como tema de vários projetos.

Junto a parceiros como a Fiocruz, o INPE criou o SAUDAVEL - Sistema de Apoio Unificado para Detecção e Acompanhamento em Vigilância Epidemiológica, que insere as tecnologias de informação espaciais, como imagens de satélites e bancos de dados geográficos, no contexto do controle de endemias.

Para o combate a dengue, por exemplo, foi desenvolvido o Sistema de Monitoramento e Controle Populacional do Aedes aegypti (SMCP-Aedes). O sistema mostra em mapa os locais onde foram contados mais ovos da fêmea Aedes. Com o cruzamento da informação espacial com dados cartográficos, socioambientais e epidemiológicos, é possível ter um eficiente sistema de alerta e controle da doença para que os órgãos públicos possam intervir antes de surtos se transformarem em epidemias.

Os resultados do programa Espaço e Sociedade, assim como o monitoramento da Amazônia e a previsão do tempo, entre outras atividades do INPE, exemplificam como o brasileiro – muitas vezes sem perceber - usufrui do seu programa espacial, que gera dados que subsidiam pesquisas e resultam em produtos e serviços com impactos diretos na qualidade de vida da população.

Fonte: INPE

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Aberta Chamada de artigos com a temática da "Água" para Revista da UFMG

A Revista da Universidade Federal de Minas Gerais está com chamada de artigos aberta até o dia 31 de outubro para o seu próximo número, a ser publicado no segundo semestre de 2013. 

O Vol. 20, n° 2, da Revista terá como tema central a Água, fundamento da vida e elemento constituinte do planeta; valor de uso coletivo em torno do qual se criaram e organizaram saberes, cultos, hábitos e se estruturaram culturas e ecossistemas, cidades e regiões, formas de organização territorial e institucional, serviços coletivos e políticas públicas; objeto exemplar de valoração econômica e simbólica da natureza; berço da história, fonte de inspiração da literatura, da música e de várias formas de manifestações artísticas; foco e eixo central de pesquisa e de processos de inovação científica e tecnológica.

Os artigos devem ser adequados às normas para publicação disponíveis no site www.ufmg.br/revistadaufmg e enviados à Comissão Editorial até 31 de outubro de 2013 por meio eletrônico para revistadaufmg@ufmg.br ou por correio, aos cuidados de Lucília Niffinegger, no endereço a seguir:

Revista da Universidade Federal de Minas Gerais
Universidade Federal de Minas Gerais
Av. Presidente Antônio Carlos, n° 6.627, Campus Pampulha
Prédio da Faculdade de Ciência Econômicas, sala 3.011
CEP: 31.270-901, Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil

Outras informações: 55 31 3409 7231.

Fonte: ABRH

terça-feira, 3 de setembro de 2013

INPE disponibiliza dados de cenários climáticos futuros

Estão disponíveis na internet dados de cenários climáticos futuros produzidos pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O portal "Cenários de Mudanças Climáticas Futuras" tem como objetivo apoiar as atividades de ensino em nível de graduação e pós-graduação, pesquisa e outras aplicações em meteorologia, hidrologia, saúde pública e meio ambiente. Confira aqui.

O trabalho é resultado de uma parceria do INPE com o Met Office – Hadley Centre, do Reino Unido, e foi sintetizado no relatório “Riscos das Mudanças Climáticas no Brasil – Análise Conjunta do Brasil-Reino Unido sobre os Impactos das Mudanças Climáticas e do Desmatamento na Amazônia”, disponível em PDF: http://www.ccst.inpe.br/wp-content/themes/ccst-2.0/pdf/relatorio_port.pdf .

Os cenários climáticos futuros já vêm sendo utilizados por pesquisadores, técnicos e alunos vinculados ao CCST, Rede CLIMA e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC), para o desenvolvimento de suas pesquisas. A partir de agora, outros institutos e centros de pesquisa em mudanças globais que não possuem capacitação técnica e científica para gerar dados de cenários climáticos poderão acessar o repositório.

Para gerar os cenários climáticos, foram utilizados dados do modelo global HadCM3 (técnica Perturbed Physics Ensembles – PPEs), para todo o território da América do Sul (modelo regional Eta com resolução espacial de 20 e 40 km). Os dados, processados pelo supercomputador Tupã, correspondem ao período de 1961-1990 (clima presente) e 2010-2040, 2041-2070 e 2071-2100 (clima futuro) para o cenário de emissões A1B*. (Chou et al 2011, Marengo et al 2011)

*O contexto e a família de cenários A1 descrevem um mundo futuro de crescimento econômico muito rápido, com a população global atingindo um pico em meados do Século XXI, e declinando em seguida, e a rápida introdução de tecnologias novas e mais eficientes. As principais questões subjacentes são a melhoria no nível de formação em todo o planeta e o aumento das interações culturais, sociais e comerciais, redução substancial nas diferenças regionais e na renda per capita. Nesse cenário, ocorrem elevadas emissões.

Conheça o portal "Cenários de Mudanças Climáticas Futuras", do INPE, no endereço http://dadosclima.ccst.inpe.br/

Fonte: INPE.