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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

II Seminário de Climatologia Geográfica e Recursos Hídricos

O Laboratório de Climatologia Geográfica e Recursos Hídricos estará promovendo nos dias 12, 13 e 14 de novembro o II Seminário de Climatologia Geográfica e Recursos Hídricos em comemoração aos 50 anos do Curso de Geografia – UFC.

INSCRIÇÕES AQUI:

https://docs.google.com/forms/d/1h5cb3iSDK87opRbBmAdqYedUAckVJwhYgfr166xGhi4/viewform




segunda-feira, 16 de setembro de 2013

INPE desenvolve tecnologias para saúde pública

O programa Espaço e Sociedade, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), apresentará tecnologias para a área de Saúde Pública em dois eventos internacionais programados para o mês de outubro.

O INPE é um dos organizadores do 1st Symposium on Big Data and Public Health - BDPH 2013, que será realizado nos dias 24 e 25 de outubro na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. Modelos matemáticos, estatísticos e computacionais ajudam a compreender a epidemiologia de várias doenças ao integrar dados sobre localização geográfica e variáveis climáticas e ambientais que interferem nas questões de saúde pública. Durante o evento, serão apresentadas tecnologias derivadas do programa espacial para essa área, como sistemas de informações geográficas que usam dados e imagens de satélites.

Já na conferência Grand Challenges in Global Health - GCGH 2013, que acontece de 28 a 30 de outubro, também na cidade do Rio de Janeiro, o programa do INPE será responsável pela sessão especial Epidemiologic support system for surveillance of dengue and other transmissible diseases. A palestra, ministrada por Antonio Miguel Vieira Monteiro (INPE) e Leda Regis (Fiocruz), faz parte da sessão Modeling and Surveillance e está programada para o dia 30 de outubro.

Organizado pelo Ministério da Saúde do Brasil e pela Fundação Bill & Melinda Gates, o GCGH 2013 pretende fomentar a colaboração científica entre pesquisadores e grupos de várias partes do mundo, para viabilizar tecnologias de impacto na área de saúde e, também, na agricultura.

Espaço e Sociedade

O INPE mantém o programa Espaço e Sociedade para desenvolver ferramentas de análise espacial para diversos setores, da gestão urbana ao monitoramento ambiental, tendo a saúde pública como tema de vários projetos.

Junto a parceiros como a Fiocruz, o INPE criou o SAUDAVEL - Sistema de Apoio Unificado para Detecção e Acompanhamento em Vigilância Epidemiológica, que insere as tecnologias de informação espaciais, como imagens de satélites e bancos de dados geográficos, no contexto do controle de endemias.

Para o combate a dengue, por exemplo, foi desenvolvido o Sistema de Monitoramento e Controle Populacional do Aedes aegypti (SMCP-Aedes). O sistema mostra em mapa os locais onde foram contados mais ovos da fêmea Aedes. Com o cruzamento da informação espacial com dados cartográficos, socioambientais e epidemiológicos, é possível ter um eficiente sistema de alerta e controle da doença para que os órgãos públicos possam intervir antes de surtos se transformarem em epidemias.

Os resultados do programa Espaço e Sociedade, assim como o monitoramento da Amazônia e a previsão do tempo, entre outras atividades do INPE, exemplificam como o brasileiro – muitas vezes sem perceber - usufrui do seu programa espacial, que gera dados que subsidiam pesquisas e resultam em produtos e serviços com impactos diretos na qualidade de vida da população.

Fonte: INPE

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Aberta Chamada de artigos com a temática da "Água" para Revista da UFMG

A Revista da Universidade Federal de Minas Gerais está com chamada de artigos aberta até o dia 31 de outubro para o seu próximo número, a ser publicado no segundo semestre de 2013. 

O Vol. 20, n° 2, da Revista terá como tema central a Água, fundamento da vida e elemento constituinte do planeta; valor de uso coletivo em torno do qual se criaram e organizaram saberes, cultos, hábitos e se estruturaram culturas e ecossistemas, cidades e regiões, formas de organização territorial e institucional, serviços coletivos e políticas públicas; objeto exemplar de valoração econômica e simbólica da natureza; berço da história, fonte de inspiração da literatura, da música e de várias formas de manifestações artísticas; foco e eixo central de pesquisa e de processos de inovação científica e tecnológica.

Os artigos devem ser adequados às normas para publicação disponíveis no site www.ufmg.br/revistadaufmg e enviados à Comissão Editorial até 31 de outubro de 2013 por meio eletrônico para revistadaufmg@ufmg.br ou por correio, aos cuidados de Lucília Niffinegger, no endereço a seguir:

Revista da Universidade Federal de Minas Gerais
Universidade Federal de Minas Gerais
Av. Presidente Antônio Carlos, n° 6.627, Campus Pampulha
Prédio da Faculdade de Ciência Econômicas, sala 3.011
CEP: 31.270-901, Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil

Outras informações: 55 31 3409 7231.

Fonte: ABRH

terça-feira, 3 de setembro de 2013

INPE disponibiliza dados de cenários climáticos futuros

Estão disponíveis na internet dados de cenários climáticos futuros produzidos pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O portal "Cenários de Mudanças Climáticas Futuras" tem como objetivo apoiar as atividades de ensino em nível de graduação e pós-graduação, pesquisa e outras aplicações em meteorologia, hidrologia, saúde pública e meio ambiente. Confira aqui.

O trabalho é resultado de uma parceria do INPE com o Met Office – Hadley Centre, do Reino Unido, e foi sintetizado no relatório “Riscos das Mudanças Climáticas no Brasil – Análise Conjunta do Brasil-Reino Unido sobre os Impactos das Mudanças Climáticas e do Desmatamento na Amazônia”, disponível em PDF: http://www.ccst.inpe.br/wp-content/themes/ccst-2.0/pdf/relatorio_port.pdf .

Os cenários climáticos futuros já vêm sendo utilizados por pesquisadores, técnicos e alunos vinculados ao CCST, Rede CLIMA e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC), para o desenvolvimento de suas pesquisas. A partir de agora, outros institutos e centros de pesquisa em mudanças globais que não possuem capacitação técnica e científica para gerar dados de cenários climáticos poderão acessar o repositório.

Para gerar os cenários climáticos, foram utilizados dados do modelo global HadCM3 (técnica Perturbed Physics Ensembles – PPEs), para todo o território da América do Sul (modelo regional Eta com resolução espacial de 20 e 40 km). Os dados, processados pelo supercomputador Tupã, correspondem ao período de 1961-1990 (clima presente) e 2010-2040, 2041-2070 e 2071-2100 (clima futuro) para o cenário de emissões A1B*. (Chou et al 2011, Marengo et al 2011)

*O contexto e a família de cenários A1 descrevem um mundo futuro de crescimento econômico muito rápido, com a população global atingindo um pico em meados do Século XXI, e declinando em seguida, e a rápida introdução de tecnologias novas e mais eficientes. As principais questões subjacentes são a melhoria no nível de formação em todo o planeta e o aumento das interações culturais, sociais e comerciais, redução substancial nas diferenças regionais e na renda per capita. Nesse cenário, ocorrem elevadas emissões.

Conheça o portal "Cenários de Mudanças Climáticas Futuras", do INPE, no endereço http://dadosclima.ccst.inpe.br/

Fonte: INPE.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Encontro Intercontinental sobre a Natureza

Estão abertas as inscrições para apresentação de trabalhos no Encontro Intercontinental sobre a Natureza que acontecerá em Fortaleza dos dias 11 a 17 de novembro de 2013. A temática deste ano é sobre Água. Mais informações no site: http://www.ihab.org.br

sábado, 1 de junho de 2013

Dados e informações geográficas gratuitos

A Universidade Federal Fluminense disponibiliza para os interessados, um documento chamado de GeoLista, que oferece uma relação de sites com dados e informações geográficas para baixar gratuitamente. Cique aqui e acesse a GeoLista.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Operação Carro-Pipa tem veículos equipados com GPS

A partir de hoje, os carros-pipa do Sertão Central, caminhões com tanques para transporte de água, passarão a abastecer as comunidades rurais da região rastreados por Controle de Posicionamento Global (GPS). Conforme o assessor da coordenação da operação emergencial em Quixadá, Nilson dos Santos, o equipamento começou a ser instalado nos veículos cadastrados nas frotas especiais de Quixadá, Choró e Ibaretama, no dia de ontem. Cada pipeiro recebe um cartão magnético para acionar o rastreador e confirmar a rota percorrida.

Segundo o coordenador da TBK, empresa de Recife encarregada de instalar os equipamentos, Luiz Medeiros, o monitoramento será efetuado por meio de tecnologia GPS, formada pela rede de telefonia celular. Os sinais serão captados através das torres das operadoras.

Mesmo não havendo cobertura celular na comunidade atendida as coordenadas geográficas serão transferidas onde houver o sinal mais próximo. A TBK integra um consórcio, o qual criou o software de rastreamento. O Ceará foi o Estado escolhido para implantação do modelo de rastreamento. Icó, Jaguaribe e Morada Nova foram os primeiros municípios atendidos, na semana passada. A meta é atender todo o Nordeste e mais Minas Gerais, conforme acrescentou.

 No Ceará, os trabalhos são de responsabilidade da 10ª Região Militar, realizados por uma equipe do 23º Batalhão de Caça (23º BC), com sede em Fortaleza, onde será feito o monitoramento, através de um software especial, o "G Pipa Brasil", explicou.

Há expectativa do Conselho Municipal de Defesa Civil (Comdec) poder acompanhar o rastreamento através da internet, como ocorre com os radares da Funceme, mas a equipe local do 23º BC não soube informar se o monitoramento será liberado para os Comdecs. A solicitação será feita ao Ministério da Integração Nacional pelo comando da Operação, acrescentou o assessor do Comdec de Quixadá.

Nesta manhã está prevista a instalação do aparelho de monitoramento nos veículos de Choró e também de Ibaretama. "O serviço está sendo realizado no Parque de Exposições Valdir Couto Dinely, na estrada de acesso ao Açude Cedro, em Quixadá", acrescentou Santos.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Plano Nacional de Recursos Hídricos


O Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), estabelecido pela Lei nº 9.433/97, é um dos instrumentos que orienta a gestão das águas no Brasil. O conjunto de diretrizes, metas e programas que constituem o PNRH foi construído pelo processo de mobilização e participação social. O documento final foi aprovado pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) em 30 de janeiro de 2006.


O objetivo geral do Plano é "estabelecer um pacto nacional para a definição de diretrizes e políticas públicas voltadas para a melhoria da oferta de água, em quantidade e qualidade, gerenciando as demandas e considerando ser a água um elemento estruturante para a implementação das políticas setoriais, sob a ótica do desenvolvimento sustentável e da inclusão social". 

Os objetivos específicos são assegurar: “1) a melhoria das disponibilidades hídricas, superficiais e subterrâneas, em qualidade e quantidade; 2) a redução dos conflitos reais e potenciais de uso da água, bem como dos eventos hidrológicos críticos e 3) a percepção da conservação da água como valor socioambiental relevante”.

O Ministério do Meio Ambiente é responsável pela coordenação do PNRH, sob acompanhamento da Câmara Técnica do Plano Nacional de Recursos Hídricos (CTPNRH/CNRH). 




quinta-feira, 2 de maio de 2013

Apesar das Críticas, governo do Ceará inicia distribuição de Cisternas de Polietileno


O governador do Ceará, Cid Gomes entregou na manhã da última terça-feira (30), na localidade de Saco dos Passarinhos, distrito de Palestina, município de Meruoca, a primeira cisterna de polietileno do Ceará, construída com recursos do Programa Água Para Todos, parceria entre o Estado e o Ministério da Integração Nacional. Apesar das criticas em torno da eficácia da nova cisterna, o governo resolveu manter a estrutura de polietileno no lugar da tradicional alvenaria.

No total serão instaladas 14.228 cisternas de polietileno para os municípios de Acopiara, Quixelô, Araripe, Porteiras, Potengi, Tarrafas, Redenção, Pacoti, Horizonte, Capistrano, Itapiúna, Alcântaras, Graça e Meruoca. 

O investimento será de R$ 17,5 milhões. Na imagem, as principais diferenças entre a tradicional cisterna de placa e a nova cisterna de polietileno. 

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Sedimentos revelam a história climática e evolutiva de ambientes desaparecidos há milhares de anos

Por CARLOS FIORAVANTI | Edição 206 - Abril de 2013 - Revista Pesquisa FAPESP

Do Alpha-Crucis – O mar está agitado e o navio balança muito nesta manhã de segunda-feira, 25 de fevereiro. As ondas entram no convés. Quatro homens de capacete branco e cobertos de água salgada puxam o cabo de aço com uma estrutura piramidal que oscila antes de assentar na superfície vermelha do convés. A pirâmide metálica finalmente traz 12 cilindros transparentes com uma amostra generosa da lama a 121 metros de profundidade, ao largo da ilha de São Sebastião, litoral norte paulista. Na tentativa anterior, a 47 metros, os cilindros trouxeram apenas água e areia, sem a desejada lama que 19 pesquisadores do Instituto Oceanográfico (IO) da Universidade de São Paulo buscaram durante nove dias em um cruzeiro no navio de pesquisa oceanográfica Alpha-Crucis.

Cada um por vez, Edilson de Oliveira Faria, Marcelo Rodrigues, Rodolfo Jasão Dias e Gilberto Dias carregam os cilindros e os depositam em uma caixa plástica. A lama que trazem é fina, grudenta, verde-escura, de cheiro desagradável. “É perfeita!”, comemora Till Hanebuth, professor da Universidade de Bremen, Alemanha, sentindo-a entre os dedos. “O que é apenas lama para a maioria das pessoas tem muito significado para nós”, diz Michel Mahiques, diretor do instituto e coordenador científico da primeira parte da expedição, de 20 a 24 de fevereiro, centrada na identificação de lugares para a coleta de sedimentos em diferentes profundidades, realizada nos quatro dias seguintes. “É o sedimento lamoso, como chamamos, que vai fornecer os melhores registros da história climática, ambiental e evolutiva de uma região.” Em estudos anteriores, as análises de sedimentos ajudaram a definir a variação do clima dos últimos 10 mil anos no litoral paulista e dos níveis de poluentes em Santos e em Iguape nos últimos 100 anos.

Por definição, essa massa de modelar que vem do fundo do mar é uma mistura de grãos com diâmetro inferior a 62 micrômetros, menor que o da areia. “Partículas de rochas ou de sal, restos de esqueletos, qualquer material pode formar a lama”, diz Samara Goya, técnica do IO e professora universitária em Santos. “A lama funciona como uma esponja, atraindo elementos químicos ou organismos dispersos na água. A areia tem uma estrutura fixa e não atrai outros materiais.”

O objetivo da viagem é identificar depósitos ou fluxos de lama, cujos elementos devem ajudar a reconstituir o ambiente e o clima regional, as correntes marinhas e a evolução do oceano Atlântico Sudoeste nos últimos 7 mil anos. O cruzeiro faz parte de um dos projetos apoiados pela Pró-Reitoria de Pesquisa por meio do programa Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs) e reúne pesquisadores do IO, do Instituto de Geociências e do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP. Leia mais...

terça-feira, 30 de abril de 2013

Degelo nos Andes

Fotos aéreas e imagens de satélite registram encolhimento acelerado de geleiras da América do Sul

Por RICARDO ZORZETTO | Edição 206 - Abril de 2013 - Revista Pesquisa FAPESP. 

Em 2009 a geleira Chacaltaya desapareceu de vez da paisagem boliviana. Havia tempos que ela vinha encolhendo porque a quantidade de neve que ali se acumulava a cada ano não era mais suficiente para mantê-la. Mas não se esperava que sumisse de vez tão cedo, seis anos antes do que os pesquisadores haviam calculado. Situada a cerca de 30 quilômetros ao norte de La Paz, a capital da Bolívia, Chacaltaya era uma geleira pequena, mas internacionalmente conhecida por abrigar a pista de esqui mais alta do mundo, a 5.300 metros acima do nível do mar, e por ser o local onde o físico brasileiro César Lattes realizou em fins dos anos 1940 parte dos experimentos que levaram à descoberta do méson-pi, uma partícula subatômica. Seu fim antecipado deixou os bolivianos sem ter onde esquiar e virou notícia mundo a fora por um motivo bem mais importante: o que aconteceu com ela também vem ocorrendo com muitas das geleiras dos Andes e de outras regiões do planeta. Na opinião de especialistas, a retração das geleiras andinas pode sinalizar o destino de boa parte do gelo tropical caso a temperatura da atmosfera continue subindo no ritmo das últimas décadas: virar água. 
Hoje as geleiras bolivianas ocupam cerca de metade da área que tinham até meados do século passado. E, de modo geral, se encontram num processo de encolhimento acelerado – em especial as pequenas, com menos de 1 quilômetro quadrado (km2), como Chacaltaya –, segundo estudos recentes realizados por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em parceria com colegas bolivianos. “O que estamos vendo nas pequenas geleiras dos Andes é uma indicação antecipada do que pode ocorrer com as geleiras maiores dessa região e de outras”, explica o glaciologista Jefferson Cardia Simões, diretor do Centro de Pesquisa Climática e Polar da UFRGS e coordenador do grupo brasileiro. Leia mais...

Obra completa de Paulo Freire disponível para download gratuito

O Centro de Referência Paulo Freire está disponibilizando gratuitamente pela internet vídeos das aulas, conferências, palestras e entrevistas  do educador. A proposta tem como objetivo aumentar o acesso de pessoas interessadas na obra e legado de Paulo Freire.

Internacionalmente respeitado, os livros do educador foram traduzidos em mais de 20 línguas. No Brasil, tornou-se um clássico, obrigatório para qualquer estudante de pedagogia ou pesquisador em educação. Detentor de pelo menos 40 títulos honoris causa (concedidos por universidades a pessoas consideradas notáveis), Freire recebeu prêmios como Educação para a Paz (Nações Unidas, 1986) e Educador dos Continentes (Organização dos Estados Americanos, 1992).

Clique aqui para acessar o acervo Paulo Freire.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Ministério da Integração Nacional autoriza repasse de R$ 6,4 milhões para ações de emergência climática

O Ministério da Integração Nacional em três portarias publicadas no Diário Oficial da União da última quinta-feira (25), o repasse de R$ 6,4 milhões para ações de defesa civil no estado de Alagoas e nos municípios de Sobral, no Ceará, e Eirunepé, no Amazonas. A verba é para a execução de ações de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais.

Em função da estiagem, Alagoas vai receber R$ 5 milhões para a Operação Carro-Pipa, que distribui água potável às comunidades atingidas pela seca, e Sobral, R$ 400 mil para aumento da oferta de água e perfuração de poços. Eirunepé vai receber R$ 1 milhão para assistência humanitária emergencial à população afetada pelas fortes chuvas.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Explicando para as crianças o que acontece com o corpo humano em grandes altitudes


Qual a dificuldade de um jogador de futebol brasileiro em uma partida que acontece aos 2 mil metros de altitude? No vídeo isso é explicado de uma maneira simples e direta, do jeito que criança gosta!

Encontro no Ceará debate alimentação e convivência com semiárido

O Fórum Cearense de Segurança Alimentar e Nutricional (FCSAN) promove encontro nesta sexta-feira (26). Em meio a pior seca registrada nos últimos 50 anos, os participantes vão debater a relação entre a alimentação e a convivência no Semiárido.

O evento acontece em Fortaleza e reunirá representantes de mais de 30 organizações e movimentos sociais locais e nacionais. O objetivo será fazer uma leitura crítica sobre o sistema alimentar em várias perspectivas: produção, processamento, abastecimento e consumo.

O sentido cultural dos alimentos também será tema de destaque. Está prevista uma palestra sobre o reconhecimento da biodiversidade do Semiárido e sobre tecnologias sociais inovadoras de acesso à água, elemento fundamental para a soberania alimentar das populações.

A programação do Encontro inclui ainda a escolha dos que irão representar o Ceará no 7º Encontro Nacional do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN). A etapa regional é preparatória para o evento nacional, que terá como tema "Que alimentos (não) estamos comendo?” e ocorrerá entre 4 a 6 de junho, em Porto Alegre.

Local do Encontro no Ceará:

Esplar - Centro de Pesquisa e Assessoria:
Rua Princesa Isabel, 1968 - Benfica – Fortaleza.

Horário:
Das 9h às 18h.

Mais informações: (85) 32211324

Fonte: Adital

terça-feira, 23 de abril de 2013

Maio, Junho e Julho devem ter chuvas abaixo do normal

A quadra chuvosa no Ceará está chegando ao seu último mês (maio) e, parcialmente, as chuvas estão 60% abaixo da normal, segundo dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Pelo que indicam os especialistas, a estiagem deve seguir pelos próximos meses em todo o Nordeste. 

No dia 18 de abril, após nova reunião mensal de avaliação climática para a Região, desta vez realizada em Maceió/AL, meteorologistas mantiveram a previsão de maior probabilidade de chuvas abaixo da normal. Além do mês de maio, o novo prognóstico também abrange os meses da pós-estação chuvosa no Estado, junho e julho. 

A reunião contou com técnicos do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE), da Funceme e dos núcleos de meteorologia dos estados no Nordeste. Eles analisaram as condições atmosféricas e oceânicas e apontaram, para o Ceará, probabilidade de 45% para as precipitações ficarem abaixo da normal, 40% para chuvas em torno da normal e 15% de chances de chover uma quantidade acima da normal no período.

“Estamos numa situação de estiagem e, infelizmente, as previsões são de manutenção desse quadro. Acompanhando a evolução das temperaturas de superfície do Oceano Atlântico tropical, percebemos que as condições permanecem desfavoráveis às precipitações. Da forma que o oceano se encontra, com a parte norte mais aquecida, a Zona de Convergência Intertropical, que é o principal sistema indutor de chuvas no Ceará, está posicionada distante do Estado. Assim, não temos chuvas regulares”, explica Meiry Sakamoto, gerente do Núcleo de Meteorologia da Funceme. Ela ressalta que a irregularidade temporal e espacial das chuvas é uma característica dos anos com precipitações abaixo da normal.

Assim como aconteceu nas reuniões de janeiro, fevereiro e março, no encontro de Maceió também foi considerado o modelo atmosférico global gerado pela Funceme, único núcleo estadual do Brasil a fornecer esse tipo de informação em escala mundial. O novo produto da instituição foi analisado junto aos modelos do INMET e CPTEC/INPE.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Funceme.

Seca revela fósseis de animais pré-históricos

Em Sergipe, a estiagem secou muitos açudes e revelou ossos de animais pré-históricos extintos há milhares de anos. O problema é que muita gente que encontra o material não sabe como conservá-lo e algumas peças acabam destruídas. Clique aqui e assista a reportagem completa. 

Fonte: Globo Rural - edição de 23/4/2013.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

CPTEC disponibiliza materiais didáticos para download

O Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) disponibiliza em sua página na internet vídeos e materiais educacionais que podem servir como recurso didático ao ensino da Climatologia. Tratam-se de produções sobre as temáticas do Meio Ambiente e Ciências Atmosféricas Mudanças Ambientais Globais; Satélite e Seus Subsistemas entre outros.

Para saber mais e baixar o conteúdo educativo do CPTEC basta acessar a página: http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Representantes da ANA visitam Centro de Reúso da água em Aquiraz


Representantes da Agência Nacional das Águas (ANA) visitarão na tarde desta quarta-feira, dia 17, e amanhã, dia 18, o Centro de Pesquisa em Reúso de Águas Residuárias de Aquiraz.

O Centro de Pesquisa em Reuso foi criado em 2005 pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). O espaço foi utilizado para realização de pesquisa na área de reúso que se utilizam do efluente tratado da Estação de Tratamento de Esgoto de Aquiraz. Desde a criação, já foram desenvolvidas, no local, pesquisas, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), sobre fertirrigação e piscicultura.

A área do Centro já abrigou plantios de mamão, mamona, melancia e feijão. Sendo estudados os métodos de gotejamento, micro-aspersão e sulcos. Também foram experimentados plantações de capim Tanzânia, girassol e elicônia, irrigados por gotejamento e micro-aspersão. Com relação à piscicultura, há tanques viveiros que ajudaram a avaliar a produtividade e os aspectos sanitários na criação da espécie Tilápia Tailandeza.

Os representantes da ANA estão, desde a segunda-feira, dia 15, no Ceará. Aqui, eles visitaram os municípios de Iracema, Catarina e Nova Jaguaribara, onde, possivelmente, recursos da Agência serão revertidos pelas Prefeituras locais em experiências de reuso, que pretendem aproveitar o efluente final das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) da Cagece, em irrigação.

Fonte: Comunicação Cagece

Rede de Monitoramento de Água Subterrânea

A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) realiza o monitoramento de água subterrânea com o sistema datalogger na região das bacias sedimentares do Apodi e do Araripe, no Ceará. O objetivo do monitoramento é gerar um banco de dados para avaliar a variação do lençol freático nestes dois grandes sistemas aquíferos.

A maior reserva de água subterrânea do estado do Ceará está localizada na bacia sedimentar do Araripe, porção sul, na divisa com os estados de Pernambuco e Piauí. A reserva possui uma área de aproximadamente 11.000Km². O relevo da região é constituído por dois domínios principais, planalto e depressão, conhecidos como Chapada do Araripe e Vale do Cariri, respectivamente. A região apresenta uma dinâmica econômica baseada, principalmente, nos setores da agricultura e de serviços.A principal alternativa de fonte hídrica é a água subterrânea, responsável pelo suprimento de 551.091 pessoas (IBGE, 2010) sem considerar a população flutuante.

Dada a importância da água subterrânea para a região em questão, compreendeu-se a necessidade de monitorar esse recurso na Bacia do Araripe. Dessa forma, foi elaborado o “Plano de Monitoramento e Gestão dos Aquíferos da Bacia Araripe - Estado do Ceará”, cujo objetivo é conhecer o comportamento dos sistemas Aquífero Médio e Mauriti.

A segunda maior reserva de água subterrânea do estado do Ceará está localizada na Chapada do Apodí, porção leste do estado, na divisa com o Rio Grande do Norte. O tipo de solo torna a área potencialmente importante para atividades agrícolas.

Ao todo são 24 poços monitorados no Araripe, que estão localizados em Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Missão Velha, Abaiara, Milagres, Brejo Santo e Porteiras; e 40 poços monitorados no Apodi distribuídos nos municípios de Alto Santo, Aracati, Icapuí, Limoeiro do Norte, Jaguaruana, Quixeré e Tabuleiro do Norte.

Monitoramento com Datalogger
 
O sistema de monitoramento é formado por estações em poços tubulares profundos, todos instalados com tubos guias. Os parâmetros medidos são níveis da água, vazão explotada, pluviometria e temperatura do solo. O objetivo do sistema é gerar um banco de dados para avaliar a variação do lençol freático, consequentemente contribuir nas tomadas de decisões.

Unidades de Monitoramento
As unidades monitoradas são compostas por poços tubulares equipados com instrumentos que executam as tarefas de aquisição e armazenamento de dados nos dispositivos e equipamentos associados, dependendo da configuração de cada sistema, contendo em cada unidade um Controlador Lógico Programável (CLP) para executar essas funções.
Cada poço monitorado acumula os dados coletados de forma horária e mantém o histórico mínimo de 30 dias. Os dados são coletados mensalmente com o uso do terminal de programação (notebook) pelos técnicos da Cogerh (Gerência Crato e de Limoeiro do Norte), e enviados para o banco de dados da Companhia, em seguida, os dados brutos são tratados de acordo com a parametrização definida em campo.

Nos relatórios de monitoramento há informações por poço, tais como: níveis d’água (hora, média do dia, do mês e do ano); volume no período (hora, diário, mensal, anual, média totalizada e total no período); pluviometria (hora, diária, mensal, anual, média totalizada e total no período); temperatura do solo (hora, média do dia, do mês e do ano).

Para saber mais sobre o monitoramento de água subterrânea da Cogerh basta acessar a página: http://pocos.cogerh.com.br/

Fonte: Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos - Cogerh

terça-feira, 16 de abril de 2013

Cine Debate sobre Seca começa nesta terça-feira

Tem início hoje (16) o Ciclo de Cine Debate sobre a Seca, promoção do Laboratório de Estudos Agrários e Territoriais (LEAT) e do Laboratório de Climatologia Geográfica e Recursos Hídricos (LCGRH), ambos do Curso de Geografia da Universidade Federal do Ceará. Será às 13h no miniauditório do Departamento de Geografia da UFC, no bloco 911 do Campus do Pici.

Essa atividade se repetirá mensalmente durante todo o semestre de 2013.1 (sempre na segunda terça-feira do mês) com o objetivo de proporcionar um espaço de discussão sobre a seca no Nordeste brasileiro. O primeiro filme a ser exibido será o documentário Dom Fragoso, que retrata a história de Antônio Batista Fragoso, sacerdote católico nascido na Paraíba que se tornou o primeiro bispo da diocese de Crateús (no sertão do Ceará), onde ficou de 1964 a 1998. O filme expõe suas reflexões sobre fatos importantes da História do Brasil e trata da experiência do religioso durante o bispado, com ênfase na organização dos trabalhadores rurais em sindicatos e nas Comunidades Eclesiais de Base durante o regime militar.
O evento contará com a presença do diretor do documentário, Francis Vale, e do professor do Departamento de Geografia, Amaro Alencar. 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Persiste Déficit de Chuva na Maior Parte do Brasil

A atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) ao norte de sua posição climatológica contribuiu para as chuvas abaixo da média entre o nordeste do Pará e o norte da Região Nordeste no decorrer do mês de fevereiro e início de março de 2013. O posicionamento anômalo da ZCIT vem ocorrendo em resposta ao aquecimento das águas superficiais na região tropical do Atlântico Norte e poderá comprometer o final do período chuvoso no norte da Região Nordeste. Outra razão que explicou a escassez de chuva em grande parte das Regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil foi o deslocamento anômalo para oeste do escoamento em altos níveis entre os meses de janeiro e fevereiro passados. 

Ao longo dos últimos meses, sinais de variabilidade intrassazonal vêm interferindo nos padrões oceânicos e atmosféricos nas áreas tropicais ao redor do globo. Como resultado, estes mesmos padrões ora contribuem para ocorrência ora para a inibição das chuvas, especialmente sobre a Região Sudeste do Brasil. 

Alguns modelos de previsão climática sinalizaram a tendência de mudança de condições de resfriamento para um ligeiro aquecimento das águas equatoriais do Oceano Pacífico a partir de meados de 2013. Esta tendência seria consistente com o deslocamento para leste das anomalias positivas da temperatura das águas subsuperficiais e com o surgimento de anomalias positivas nas camadas mais superficiais do setor leste deste oceano, já notados no decorrer de fevereiro passado. 

A previsão climática por consenso para o trimestre que inicia em abril e termina em junho de 2013 (AMJ/2013) uma maior probabilidade prevista de chuva nas categorias normal (35%) e abaixo da normal (35%), seguidas pela probabilidade de 30% na categoria acima da faixa normal para o extremo leste do Nordeste. O referido trimestre corresponde ao período mais chuvoso na zona da mata nordestina. Para grande parte da região semiárida e norte do Nordeste, a categoria mais provável ainda é de chuvas abaixo da faixa normal (40%), seguida pela probabilidade de 35% de ocorrência de chuvas na categoria normal e 25% de probabilidade na categoria acima da normal. Na grande área central do Brasil e também para a Região Sul, a previsão indica o padrão climatológico, com igual probabilidade de chuva para as três categorias (abaixo da normal, normal e acima da normal). Para o extremo norte da Região Norte, a previsão indica 40% de probabilidade de ocorrência de chuvas acima da faixa normal, 35% de probabilidade de ocorrência de chuvas na categoria normal e 25% na categoria abaixo da normal. A previsão de maior probabilidade de excesso de chuvas no extremo norte do Brasil e de déficit na Região Nordeste deve-se a persistência do padrão de aquecimento nas áreas tropicais do Atlântico Norte e ligeiro resfriamento no Atlântico Sul. As temperaturas são previstas entre as categorias normal e acima da normal climatológica para a Região Nordeste. Nas demais áreas do País, a previsão indica que as temperaturas podem se situar em torno da faixa normal. Ressalta-se que, durante a estação de transição entre o verão e o inverno, o centro-sul do País pode experimentar períodos com acentuada queda de temperaturas em função da atuação de sistemas sinóticos migratórios de outono, geralmente associados às massas de ar frio posicionadas na retaguarda desses sistemas.


Fonte: Boletim InfoClima - CPTEC // 22 de março de 2013.

Modelagem Climática

Assista vídeo sobre modelagem climática feito pela Revista Ciência Hoje.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Novo Site da Rede Clima está no ar!

A Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais acaba de lançar seu novo site na Internet, com novos design e conteúdo. O projeto foi direcionado para atender aos diversos públicos interessados em adquirir ou aprofundar o conhecimento na área de mudanças ambientais globais: cientistas e estudantes universitários; professores e estudantes de ensino fundamental e médio; meios de comunicação; instituições públicas e privadas.

O site traz acesso a materiais educativos como vídeos, testes interativos e cartilhas didáticas. Também estão listadas as publicações dos mais de 200 cientistas envolvidos em pesquisas da Rede e apresentações de resultados das 13 sub-redes que estudam os impactos das mudanças climáticas (Agricultura, Biodiversidade e Ecossistemas, Cidades, Desastres Naturais, Desenvolvimento Regional, Economia, Energias Renováveis, Modelagem Climática, Oceanos, Recursos Hídricos, Saúde, Serviços Ambientais dos Ecossistemas e Zonas Costeiras).

Criada no final de 2007 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Rede CLIMA tem como missão gerar e disseminar conhecimentos para que o Brasil possa responder aos desafios representados pelas causas e efeitos das mudanças climáticas globais.

Uma das contribuições da Rede CLIMA é o Modelo Brasileiro do Sistema Terrestre (BESM, da sigla em inglês), que embasa a participação brasileira no próximo Relatório de Atividades (AR5) do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima). A primeira versão do BESM foi utilizada para gerar cenários globais de mudanças climáticas no período de 1960 a 2100, com um total de 2.500 anos de integrações em modo de conjunto do modelo, submetidos ao projeto internacional CMIP5 de intercomparação de modelos de mudanças climáticas globais, e artigo científico aceito para publicação no Journal of Climate (Nobre et al, 2013).

Para acessar o novo site da Rede Clima basta acessar o link:  http://redeclima.ccst.inpe.br.

Fonte: INPE

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Abertas Inscrições para o XX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos

A  Associação Brasileira de Recursos Hídricos ( ABRH ) realizará de 17 a 22 de novembro de 2013, na cidade de Bento Gonçalves – RS, seu XX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos.
A realização do evento se dá em um período marcado pelos impactos globais da crise econômica que tem afetado países e corporações por todo o mundo e na expectativa da realização de dois mega eventos de proporções globais no Brasil, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Este momento é de crescimento e a oportunidade para que ocorram avanços na eficiência do sistema de gerenciamento dos recursos hídricos brasileiros.
O Brasil e o mundo têm enormes desafios pela frente. O XX Simpósio da ABRH pretende ser o espaço de discussão e promoção de novos conhecimentos na busca de melhores soluções para os recursos hídricos neste mundo em mudança.
Para saber mais sobre as inscrições e as regras de submissão de trabalhos é só acessar a página dos organizadores, através do link: http://www.abrh.org.br/

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Pesquisadores Desenvolvem Modelo Climático Brasileiro

Via Jornal da Globo - Edição do dia 19/02/2013
Para prever o tempo com mais precisão e saber quais serão as alterações no clima nas próximas décadas, pesquisadores do INPE desenvolveram o que chamam de primeiro modelo climático brasileiro. 
Sabe aquelas perguntas do tipo: o clima no Brasil vai mudar nos próximos anos ou o que aconteceria se a Amazônia desaparecesse? As respostas não são simples de dar e, para chegar até elas, os cientistas contam com a ajuda de modelos climáticos.

Esses modelos são um conjunto de equações matemáticas formuladas a partir de diversos estudos sobre florestas, oceanos, atmosfera e tudo que afeta o clima.  Os números são colocados em supercomputadores que geram previsões.

“Os modelos climáticos são capazes de prever fenômenos atmosféricos, chuva, secas, inundações em várias escalas de tempo”, afirma o meteorologista do INPE e professor Paulo Nobre. O problema é que, até hoje, não existia um modelo criado no Hemisfério Sul.

Informações importantes de países tropicais, como o Brasil, não eram consideradas como deveriam. A influência da Amazônia no clima, por exemplo, estava subestimada, e isso aumentava a chance de erro nas previsões.

Agora, o Brasil já tem um modelo climático para "chamar de seu". A novidade vai deixar a previsão do tempo por aqui mais precisa, o que pode evitar tragédias como a da região serrana do Rio de Janeiro. “Os modelos que existem são todos construídos em países de latitudes temperadas. O tipo de fenômeno que afeta aquele país é diverso daqueles que afetam o Brasil”, diz Nobre. O modelo está rodando em um supercomputador que fica em Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo, e já fez algumas simulações.


Imagine, por exemplo, se o desmatamento ficasse sem freio e toda a floresta amazônica sumisse. Os modelos mais antigos previam que as chuvas diminuiriam em 20% na região, mas o modelo do Brasil diz que seria o dobro.

Isso mudaria o ciclo da água no continente inteiro. Afetaria plantações, o funcionamento de hidrelétricas e prejudicaria a vida de todos nós. “Quando nós melhoramos o conhecimento entre a floresta amazônica e o Oceano Atlântico, nós conseguimos que os demais modelos do planeta também se melhorem e melhorem a previsão global de todas as partes”, diz o meteorologista.


Para acessar a matéria completa e assistir o vídeo é só clicar no link: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2013/02/pesquisadores-desenvolvem-modelo-climatico-brasileiro.html

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Prêmios Abreu Matos de Jornalismo Científico e Click o Campus

     Na próxima sexta (25) às 19h, no espaço cultural da ADUFC haverá o coquetel de  lançamento dos prêmios Abreu Matos de Jornalismo Científico e Click o Campus. O evento contará com uma palestra da professora Maria das Graças Condes Caldas, do Mestrado em Divulgação Científica e Cultural da Unicamp.

     O Prêmio Abreu Matos de Jornalismo Científico tem como objetivo promover e  valorizar o conhecimento produzido nas universidades federais do Estado do Ceará e estimular o interesse de estudantes e profissionais pela popularização da ciência, da tecnologia e da inovação. O edital pode ser conferido através do link: 

http://www.adufc.org.br/arquivos/File/EDITALPREMIOABREUMATOS.pdf.

    O Prêmio Click o Campus, por sua vez, é destinado a professores da UFC e da Unilab e visa divulgar, através de imagens, o cotidiano das universidades federais do Estado do Ceará. O edital pode ser acessado no seguinte endereço: 

http://www.adufc.org.br/arquivos/File/editalclickocampus.pdf.

    Fonte: Imprensa ADUFC.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Dica de Leitura:

Aos interessados em conhecerem ou aprofundarem- se na temática dos desastres naturais nossa dica de leitura é o livro: Desastres Naturais - Conhecer para Prevenir, publicado pelo Instituto Geológico de São Paulo, em 2009.

A obra encontra-se disponível gratuitamente na internet e pode ser baixada clicando no link:  DesastresNaturais.pdf

***Obrigada ao querido Prof. Marcelo Moura que nos enviou esse valioso material para complementar nossos estudos! =)