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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Situação das chuvas no Brasil neste mês de outubro

No mês de outubro de fato se dá início à estação chuvosa em grande parte do país, a atividade convectiva da Amazônia está mais ativa e as áreas das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte do Brasil, que passam por estiagem durante a fase seca, começam a registrar acumulados mais significativos de chuva. A contribuição das chuvas se dá também pela atuação de canais de umidade, com destaque para eventos de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) que se trata de um importante fenômeno que é responsável pela precipitação mais volumosa e persistente que ocorre no interior do Brasil no período primavera-verão, tendo desta forma grande impacto no ciclo hidrológico. O campo abaixo apresenta a anomalia de chuva para todo Brasil até a quinta-feira (27/10). É possível observar que em grande parte do Brasil as chuvas se apresentam de normal a ligeiramente acima da normalidade, exceto no extremo norte do país, com chuvas chegando a mais de 100 mm acima da normalidade. A exceção ocorre na divida entre os estados de GO e TO, e o centro sul do AM, noroeste e sudoeste do MT e sudoeste do MS, além do AC e RO, nestas áreas a anomalia de precipitação chega a até mais de 100 mm.

Fonte: CPTEC/INPE

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Buraco na camada de ozônio na Antártida é tão grande quanto a América do Norte

Abrangendo cerca de 25 milhões de quilômetros quadrados, o buraco sobre o Pólo Sul atingiu seu tamanho máximo anual em 14 de setembro.
Wikimedia Commons
Buraco Ozônio
O buraco na camada de ozônio na Antártica foi descoberto no final de 1970, durante a primeira missão do satélite que podia medir o ozônio


São Paulo - O primeiro buraco de ozônio significativo sobre a Antártida está revelando um talho na camada protetora da atmosfera tão grande quanto a América do Norte, afirmam cientistas. Abrangendo cerca de 25 milhões de quilômetros quadrados, o buraco sobre o Pólo Sul atingiu seu tamanho máximo anual em 14 de setembro, tornando-se o quinto maior já registrado.


O buraco na camada de ozônio na Antártica foi descoberto no final de 1970, durante a primeira missão do satélite que podia medir o ozônio - uma nave espacial chamada POES, gerida pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA). O buraco continuou crescendo de forma constante durante 1980 e 90, embora desde o início de 2000, o crescimento tenha sido estabilizado. Mesmo assim os cientistas viram uma grande variabilidade no tamanho de ano para ano.

O maior buraco de ozônio na Antártica já registrado ocorreu em 2006, com um tamanho de 27,5 milhões de quilômetros quadrados, documentado por observação pelo Earth-observing Aura satellite, conforme informado pelo LiveScience.

Na superfície da Terra, o ozônio é um poluente, mas na estratosfera forma uma camada protetora que reflete a radiação ultravioleta de volta ao espaço, protegendo-nos dos raios ultravioletas prejudiciais.

Para os cientistas, os grandes buracos na camada de ozônio estão mais associados com invernos muito frios sobre a Antártida e de ventos polares que impedem a mistura do ar rico em ozônio de fora da circulação polar com o esgotamento do ozônio do ar interior.

Fonte: Exame.com

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Monitoramento de condições oceânicas do Pacífico



A previsão climática de consenso para o trimestre que inicia em novembro de 2011 e termina em janeiro de 2012 (NDJ/2012) manteve a maior probabilidade (75%) de ocorrência de chuva entre as categorias normal e acima da normal climatológica nos setores central e norte da Região Norte. Acompanhando a tendência de manifestação do fenômeno La Niña, a Região Sul continua com maior probabilidade (75%) de chuvas entre as categorias normal e abaixo da normal climatológica. Para a grande área central do Brasil, que inclui as Regiões Sudeste, Centro-Oeste e o sul e oeste da Bahia, onde o período mais chuvoso do ano já teve início, a previsão aponta para o padrão climatológico, ou seja, igual probabilidade de chuvas para as três categorias (abaixo, normal e acima da normal climatológica). Condições de excesso de chuva podem ocorrer em áreas isoladas da Região Sudeste e sul da Região Nordeste, em função da atuação de sistemas convectivos locais e possível influência da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Climatologicamente, as temperaturas ficam mais elevadas durante o trimestre NDJ, quando comparadas às condições de primavera, porém ainda não há previsão de desvios acentuados de temperatura para este próximo verão na maior parte do País.  Fonte: CPTEC/INPE.